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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Feliz 2018!

01/01/2018. Primeiro dia do ano, e é normal fazermos uma reflexão do ano anterior, relembrar os momentos bons, as dificuldades, os percalces que tivemos durante o ano..  2017 pra mim foi um ano de conquistas. Comecei o ano com a família na praia, com a autoestima um pouco abalada, pesando 37kg, usando roupas tamanho 10. Naquela virada fiz uma promessa, de que esse ano faria tudo que estivesse ao meu alcance para recuperar o meu peso, meus 52kg e fiz! Também logo no começo do ano já tive a saúde me dando sustos, estávamos na praia e comecei a ter febre alta, muita dor... Passamos o dia na UPA em Tramandaí, mas graças a Deus, fui medicada e fiquei bem o resto das férias! Voltando a Porto Alegre, o ano tinha tudo pra ser incrível, achava que tudo se encaminharia logo ali, no começo do ano, havia conhecido uma pessoa legal, meus planos de voltar a faculdade estavam de pé... Mas, mais uma vez, me enganei! Esperar demais das pessoas é um defeito meu, o que me faz me decepcionar demais! Tamb

O ensino fundamental

A primeira fase do ensino fundamental eu passei na E.M.E.F. Monteiro Lobato, na esquina de casa, e como já disse anteriormente, tive uma baita professora na 1º série, e não foi diferente nos outros anos! Preciso lembrar da Prof. Denise, que me ajudou muito na 2º série, da prof. Daisy Mascarello, que foi um anjo pra mim na 3º, foi quem me ensinou a ter gosto por redação, na época ganhei um concursinho de redação, sobre uma menina deficiente que esteve uma aula conosco para nos ensinar os desafios de não andar naquela idade, foi muito bom! Quando fui pra outra escola, na 5º série, morri de medo de não ter a mesma sorte, de os professores não me entenderem... Mas aí surgiram outros anjos!  Foram vários, mas os que tiveram um carinho especial, foram dois: Professor Fábio Feijó e Professora Aline Marks! Lembro de uma ocasião na 5º série, em que uma colega implicou comigo, sentava na minha frente, e ela virou pra trás e deu um tapa na minha cara, fraco, mas deu... Eu era muuito tímida, demo

A 1º série e os desafios da escola.

Os meses foram passando, e logo que completei 7 anos chegava a hora de entrar pra escola. E com ela os medos, as inseguranças.. Como lidar com aquele problema na escola? Eu ia muitas vezes ao banheiro por causa das infecções, e cada ida era horrível a dor! Foi aí onde entrou na história a primeira professora/mãe da minha vida! A prof Gisele me recebeu como uma filha, me entendia, me ajudava..  Que prof maravilhosa que ela foi pra mim! Naquele ano passei por várias infecções urinárias, tinha dias que eu pedia pra ir ao banheiro quase que de 30 em 30 min, e todas as vezes ela ia comigo, me colocava pra fazer xixi e ficava agaixada na minha frente segurando minhas mãos firmes pra eu aguentar a dor, esperava eu me acalmar, e voltávamos pra sala de aula. Ela fez a diferença na minha vida, ela fez eu me sentir segura na escola, ela fez eu acreditar que o meu problema não iria atrapalhar os meus estudos porque quando eu precisasse ela estaria la no banheiro comigo, independente do tempo que f

As respostas

    Quantas perguntas sem resposta, quanto medo, quanta dúvida... Um turbilhão de sentimentos tomava conta dos meus pais. Eu era criança, sabia que estava acontecendo algo ruim, afinal sentia muita dor, e via meus pais preocupadíssimos, mas não fazia ideia da dimensão de tudo aquilo. Aos poucos começaram a vir as respostas, fui encaminhada ao urologista do Hospital da Criança Conceição, Dr. Ivan Reni, um excelente médico. Dr. Ivan estudou muito meu caso, fez uma junta médica com vários médicos conceituados que vieram do Canadá e lembro de estar na consulta, e ele falar pra gente que o meu caso era raríssimo, não existia quase casos publicados na literatura médica, e naquela época haviam só 11 pessoas no mundo, com o mesmo tipo de tumor que o meu. Eu era muito pequena, então não podia fazer cirurgia pra retirar a massa, pois se fizesse ficaria com incontinência urinária pro resto da vida!  Aí a gente se pergunta: então ela vai morrer? É cancêr? Não é câncer porque é benigno, mas é um t