5 dias depois que minha irmã mandou fazer a peruca, ela ficou pronta. Ficou perfeita, igualzinha ao meu cabelo antes de cair, quase não dava pra perceber que era uma peruca. Eu nunca vou poder agradecer a minha irmã, por tudo que ela fez por mim! Após aquilo os médicos estavam numa sinuca de bico, não sabiam o que fazer, não tínhamos opções, haviam esgotado todas. Mas minha irmã não se conformou tão fácil e resolveu buscar uma segunda opinião. Foram ela e a mãe, em uma consulta com o Dr. Carlos Henrique Barrios, do Centro de Pesquisa da PUC, explicaram meu caso e ele se interessou. Folhando uns exames antigos ele notou o nome de uma médica amiga sua, na mesma hora pegou o telefone e ligou pra ela: - Ana, você lembra do caso de uma menina, assim, assim, assim, de tal ano, que foi tu que laudou?" , a médica lembrou, e então ele pediu que ela enviasse pra ele todo material que ela tinha guardado (e por um milagre de Deus ela tinha guardado), pra que ele enviasse para o Japão, porque
Depois de uma semana sem dormir, me encaminharam pro neuro. A neurologia do Grupo Hospitalar Conceição, é no Hospital Cristo Redentor, e a única maneira de eu conseguir uma consulta era indo pra emergência. Eu fui, lembro que passamos uma madrugada longa e fria na emergência do Cristo, eu e a mãe. O médico fez tomo, fez ressonância, e falou pra gente que tinha uma metástase na minha coluna. Esse era o motivo da minha dor na perna, tinha um tumor na L4 comprimindo o nervo. Ela tava crescendo muito rápido, e que eu teria que fazer cirurgia na coluna pra retirar o tumor. Falaram que iam conseguir um leito e preparar tudo pra cirurgia e me ligavam, fui pra casa. Nesses 10 dias que eu fiquei em casa já não consegui mais andar normal, meu pai alugou muletas e eu não conseguia andar mais sem elas. O Cristo me ligou pra eu internar. Fui, internei, eles começaram a fazer os exames pré-operatórios, e a dor já tava insuportável. Eu não dormia mais se não tivesse uma dose cavalar de rivotril. Com